Urbanismo
Casa deve permanecer na General Argolo
A construção avança sobre o meio da rua de paralelepípedos
Paulo Rossi -
A casa número 566, na rua General Argolo, entre Félix da Cunha e Gonçalves Chaves, em Pelotas, chama atenção de quem passa. É vermelha e está bem no meio de uma rua de paralelepípedos. Pela frente do imóvel, só pedestres e veículos de pequeno porte podem trafegar, como bicicletas e motocicletas.
A construção nunca foi movida de lugar, afirma o proprietário Ângelo Freitas, 65, protético. É só olhar para confirmar: as quadras anteriores, entre Osório e Padre Anchieta, também estão na mesma altura da casa, onde a calçada das casas encosta no canalete. A via para tráfego fica do outro lado, ali sim, livre para o trânsito de veículos maiores. As outras propriedades ao lado, é que foram recuadas ao longo dos anos, devido à reformas.
Freitas possui a casa há 32 anos e opera ali um laboratório de próteses. Ele afirma que não se opõe a mudar a situação da residência, desde que a prefeitura ofereça uma situação viável. Porém, não há qualquer pretensão por parte do município em desapropriar ou trocar a casa de local.
Jacques Reydams, secretário de Gestão da Cidade e Mobilidade Urbana, informa que o imóvel está registrado e legalizado. "Tem, sim, alguma interferência no aspecto viário, mas não temos a inclinação de mudar o trânsito ali", disse.
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